Actores, marionetas de tamanho humano e projecções de vídeo reúnem-se neste emocionante espectáculo de teatro visual, inspirado em acontecimentos reais e no best-seller norueguês Before I Burn, com uma manipulação excepcional. A não perder!
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL
20 e 21 de Maio às 21h30 (Sábado e Domingo)
Estreia Nacional
Inspirado no romance Before I Burn, de Gaute Heivoll
Encenação: Yngvild Aspeli Concepção: Yngvild Aspeli, em colaboração com Pierre Tual e Amador Artiga Actores-manipuladores: Viktor Lukawski, Alice Chéné, Andreu Martinez Costa Colaboração na encenação: Paola Rizza Aconselhamento dramatúrgico: Pauline Thimonnier Marionetas: Polina Borisova, Sebastian Puech, Yngvild Aspeli, Carole Allemand, Sophie Coëffic Cenografia: Charlotte Maurel, Gunhild Mathea Olaussen Figurinos: Sylvia Denais Universo sonoro: Guro Moe Skumsnes, Ane-Marthe Sørlie Holen Vídeo: David Lejard-Ruffet Luz e direcção técnica: Xavier Lescat Olhar exterior: Philippe Genty, Mary Underwood Direcção de produção: Claire Costa Fotografias: Claire Leroux, Fanchon BilBille, Kristin Aafløy Opdan Co-produção: Cie Philippe Genty (França), Figurteatret i Nordland (Noruega) Apoios: MCNN - Centre de Création et de Production (França), Le Mouffetard - Théâtre des arts de la marionette a Paris (França), Théâtre du fil de l’eau, Pantin; Théâtre de la Girandole, Montreuil; La Nef Manufacture d’utopies, Pantin; Direction des Affaires Culturelles – DRAC Bourgogne (França); Nord Trondelag Teater; Norsk Kulturrad; Norlands Fylkeskommune; Fritt Ord; Fond For Lyd og Bilde, FFUK (Noruega) Técnica: Teatro visual, marionetas e vídeo Idioma: Sem palavras Público-Alvo: +14 Duração: 60 min.
Apoio à apresentação: Institut Français du Portugal, em parceria com o Institut Français em Paris, no âmbito do foco sobre a criação contemporânea francesa em 2017
BILHETEIRA ONLINEUm espectáculo poético e brutal sobre a alma humana e as suas constantes oscilações entre criação e destruição. Cendres [Cinzas] relata a história de um incendiário que assola a aldeia Finsland, no sul da Noruega, nos anos 70. Ao mesmo tempo que as casas são reduzidas a cinzas, o pânico espalha-se e os vizinhos questionam quem, entre eles, poderia causar tanto medo e angústia. Anos mais tarde, um jovem é assombrado por esta história...
Cheio de imagens inesquecíveis, a companhia Plexus Polaire consegue maravilhosamente dar corpo à complexidade do ser humano, traduzindo os sentimentos mais íntimos e escondidos, através de imagens e palavras, da imaginação e da matéria, numa manipulação excepcional.
Por trás dos incêndios que se multiplicam, revela-se uma história mais íntima. O escritor Gaute Heivoll compara este acontecimento com a sua própria vida, num paralelo cheio de ambiguidade e subtileza, questionando a loucura que existe no interior de cada ser humano. Uma viagem que envolve o homem e a sua consciência, dando voz à alma e às relações entre as pessoas. Uma história cheia de fogo, de angústia e ternura. Cendres fala-nos do indivíduo, do poder do amor e das forças destrutivas inerentes à nossa espécie.
"Enriquecido pela sua atmosfera de mistério e sensualidade, mostra que somos todos, de alguma forma, escravos das nossas emoções e pensamentos. Excelente."
- Télérama
"(...) Os melhores espectáculos que vi durante um fim de semana no festival de Chicago vieram de outros países. Um deles foi o espectáculo Cendres, da encenadora norueguesa Yngvild Aspeli, uma peça assombrada e fascinante sobre incêndios e tormentos interiores, com marionetas de tamanho humano e prédios em miniatura em chamas, da companhia franco-norueguesa Plexus Polaire. Infelizmente para as audiências americanas, já está de volta para a Europa (...)."
- Laura Collins-Hughes, New York Times
"A relação entre a marioneta e o marionetista é uma possibilidade infinita. Com Cendres, o grupo franco-norueguês Plexus Polaire prova que são especialistas em explorar esta forma. Esta pode ser uma das peças mais épicas, de marionetas, já alguma vez vista. Três intérpretes são superados em número por marionetas de tamanho humano e por uma série de outras, de menores dimensões. Acrescente-se a interacção de um actor humano, projecções de vídeo, uma banda sonora deliciosamente premonitória e alguns efeitos especiais, e Cendres é o espectáculo (...).
As marionetas são sofisticadas, manipuladas segundo a técnica de Bunraku, com o contacto directo dos marionetistas, cada uma é estranhamente humana (...)."
- Laura Folger, The Upcoming*****
BIO
Através de imagens e palavras, sons e gestos, imaginação e matéria, a companhia Plexus Polaire coloca no centro da sua investigação artística a relação entre o actor-manipulador e a marioneta.
A norueguesa Yngvild Aspeli formou-se na École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq em Paris, e na École Supérieure Nationale des Arts de la Marionnette de Charleville-Mézières (ESNAM). Trabalha como actriz e marionetista, constrói máscaras e marionetas para diferentes companhias em França, Noruega e Inglaterra.
Plexus Polaire foi criada em 2008 por Yngvild Aspeli, que agrupa uma forte equipa com vários anos de colaboração, e com novas pessoas que se juntam à companhia, consoante as criações. Criou três espectáculos no seio de Plexus Polaire: Signaux, Opéra Opaque e Cendres. Uma nova criação está em curso, Chambre Noire, uma peça sobre a feminista Valerie Solanas, inspirada em La Faculté des rêves, de Sara Stridsberg, com estreia prevista em Setembro de 2017.
Desde Setembro de 2016 é artista associada de Le Théâtre, scène conventionnée d’Auxerre. Anteriormente, de 2012 a 2015, foi artista associada da Compagnie Philippe Genty e da MCNN, Maison de la Culture de Nevers et de la Nièvre. Yngvild decidiu sediar a sua companhia em Nevers, e depois em Auxerre, escolhendo desenvolver as artes da marioneta em ligação com o território Bourgogne-Franche-Comté, enquanto continua permanentemente em digressões internacionais.