A Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas está a acompanhar os espectáculos do FIMFA!
Podem ler aqui!
The Sinais em Linha, a digital platform for theatre critique, is followig the festival. Here you can see some reviews.
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Sentir a terra a mexer [Celui qui tombe] FIMFA Lx17
Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas
8 de Junho de 2017, Catarina Firmo
8 de Junho de 2017, Catarina Firmo
CRÍTICA
São Luiz Teatro Municipal - Sala Luiz Miguel Cintra - 21 de Maio de 2017
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
Cair é uma das primeiras aprendizagens do ser humano no momento da aquisição da marcha, etapa de conquista da verticalidade e controlo do equilíbrio. Embora associado à ideia de aprendizagem, o verbo cair surge sobretudo como sinónimo de fracasso ou acidente. Na Bíblia, a Queda significa a transição de um estado de inocência e obediência para um estado de culpa e irreverência. Yoann Bourgeois é um artista de circo, habituado a gerir o equilíbrio e a vertigem que se interessou pela queda, desenvolvendo desde 2010, trabalhos de criação a propósito da noção de “ponto de suspensão”, iniciados com os espetáculos L’art de la fugue (2011) e Jeunes pousses (2012) aos quais se seguiu um conjunto de quatro peças curtas sob o título Tentatives d’approches d’un point de suspension.
O magnífico cabaret tragicómico de Madame La Mort [Tria Fata] FIMFA Lx17
Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas
6 de Junho de 2017, Eunice Tudela de Azevedo
6 de Junho de 2017, Eunice Tudela de Azevedo
CRÍTICA
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
A Cie La Pendue, criada em 2003, por Estelle Charlier e Romald Collinet, divide as suas produções entre uma vertente mais tradicional – inspirada pela figura de Polichinelle, com recurso à técnica da manipulação de marionetas de luva –, e uma outra, de cariz contemporâneo e mais experimental, em que misturam várias técnicas de manipulação, categoria na qual se insere o espectáculo apresentado no FIMFA ’17. Esta companhia francesa tem como missão a defesa da marioneta como símbolo universal da condição humana, abordando o lado mais negro da existência de maneira a levar o espectador a debruçar-se sobre temáticas duras e complexas e a reflectir sobre o que significa ser humano. É exactamente isto que a manipuladora e actriz Estelle Charlier e o multi-instrumentista Martin Kaspar Läuchli proporcionaram ao público de Tria Fata, um espectáculo que trata a morte com humor e sensibilidade.
Um assombro de irmãs [Fantasmas] FIMFA Lx17
Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas
7 de Junho de 2017, Joana Pajuelo Alves
7 de Junho de 2017, Joana Pajuelo Alves
CRÍTICA
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
O primeiro espectáculo curto FIMFA de 2017 é uma sessão espírita cheia de anotações de humor. Somos convidados a participar numa sessão de comunicação com o além pela mão de André Murraças, autor e intérprete deste momento de contacto entre dois mundos.
A escrita no invisível [Como um Carrossel] FIMFA Lx17
Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas
31 de Maio de 2017, Marta Brites Rosa
31 de Maio de 2017, Marta Brites Rosa
CRÍTICA
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
A companhia Teatro de Marionetas do Porto trouxe ao FIMFA um espetáculo infantil que ilustra a metáfora de que “a vida é como um carrossel à volta do sol”. O espetáculo que agora nos apresentam é uma nova versão sobre uma criação anterior de João Paulo Seara Cardoso intitulada Como um carrossel à volta do sol, apresentada em 2006. Algumas das alterações trazidas são a introdução de momentos em linguagem gestual portuguesa, a mudança de género da personagem principal e a reescrita do texto.
Cinzas e demónios [Cendres] FIMFA Lx17
Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas
29 de Maio de 2017, Marta Brites Rosa
29 de Maio de 2017, Marta Brites Rosa
CRÍTICA
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
O espetáculo Cendres (Cinzas), da companhia franco-norueguesa Plexus Polaire, dirigido pela encenadora Yngvild Aspeli, é uma sucessão de imagens fortes, bonitas, delicadas e assustadoras que se apresentam em diferentes níveis e suportes: o de um escritor, representado por um ator, que cria a narrativa, e um outro em que a história de Dag, que, em 1978, pegou fogo à aldeia de Finsland, na Noruega, é contada através de marionetas.
Movidos pelo vento [L’Après-Midi d’un Foehn – version 1] FIMFA Lx17
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29 de Maio de 2017, Catarina Firmo
29 de Maio de 2017, Catarina Firmo
CRÍTICA
São Luiz Teatro Municipal - Sala Mário Viegas - 21 de Maio de 2017
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
O sopro do vento era ardente como se a casa estivesse no meio de um braseiro. Está amanhecendo e o sol está longe, tem brisa na campina, cascata, orvalho gelado deslizando na corola, chuva fina no meu cabelo, a montanha e o vento, todos os ventos soprando. Os ventos.
- Lygia Fagundes Telles
- Lygia Fagundes Telles
O vento Föhn é um fenómeno que ocorre quando o vento passa por uma região montanhosa em alturas de condensação e precipitação no topo da montanha. O vento eleva-se absorvendo o vapor da água, descendo a encosta da montanha mais seco e mais quente. L’après-midi d’un Foehn apresenta-nos um ballet de sacos de plástico inspirado nas diferentes versões de L’après-midi d’un Faune, a primeira em poema por Mallarmé com ilustrações de Manet, que motivou uma escultura de Gauguin oferecida ao poeta, o prelúdio de Debussy e o bailado de Nijinsky com o mesmo título. No espetáculo de Phia Ménard o fauno é substituído pelo vento Föhn, sendo o primeiro trabalho que a artista nomeou na trilogia “Peças do vento”, um projeto de criação sobre elementos primordiais e os seus modos de transformação da matéria. O vento sucede a um conjunto de espetáculos dedicados ao gelo, seguindo-se posteriormente o ciclo de “Peças da água e do vapor”. Nesta trilogia do vento, as matérias passam a ganhar vida através do elemento mais associado à nossa condição vital: o ar, o sopro, a respiração.
Visões de dentro do muro [The Adventures of White-Man] FIMFA Lx17
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23 de Maio de 2017, Joana Pajuelo Alves
23 de Maio de 2017, Joana Pajuelo Alves
CRÍTICA
20 de Maio de 2017, Sala-estúdio do Teatro Nacional D. Maria II
FIMFA Lx17 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas
Paul Zaloom é um marionetista, humorista, cineasta e performer muito conceituado, que ganhou vários prémios e importantes bolsas de apoio à criação nos Estados Unidos. A sua abordagem cómica e satírica da sociedade e política norte-americanas, a par com o seu invulgar talento, faz do seu nome uma garantia de um bom espectáculo, repleto de humor e inteligência acutilantes.
Uma tenda, dois saltimbancos, algumas marionetas e um cão [Bêtes de Foire - Petit Théâtre de Gestes] FIMFA Lx17
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22 de Maio de 2017, Catarina Firmo
22 de Maio de 2017, Catarina Firmo
CRÍTICA
FIMFA 2017
“Homem elástico, equilibristas do impossível, malabarista com três cabeças e quatro mãos” são alguns dos números excecionais anunciados à entrada da tenda de Bêtes de Foire, uma viagem em que recuamos aos circos tradicionais dos teatros de feira. Entramos nesse circo resgatado no tempo que acolhia os que pela sua desmesura e excentricidade não cabiam noutro lugar, o mesmo circo de banidos que atraiu Fellini em La strada. A arena onde se exibiam os excêntricos, figuras deformadas, capazes de proezas, rompendo com as leis da anatomia, homens elásticos, corpos monstruosos, animais domesticados. Os incríveis, os extraordinários, os espantosos, os prodigiosos, os excecionais. Todos os que escapavam à realidade, ao banal, às normas; personagens das margens, capazes de causar o maior fascínio, espanto e estranheza.
Matrioskas de papel a atarantar [Este não é o nariz de Gogol, mas podia ser… com um toque de Jacques Prévert] FIMFA Lx17
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17 de Maio de 2017, Catarina Firmo
17 de Maio de 2017, Catarina Firmo
CRÍTICA
Este não é o nariz de Gogol, mas podia ser… com um toque de Jacques Prévert,
de A Tarumba - Teatro de Marionetas.
Livraria Ferin, 16 de Maio, 21h
de A Tarumba - Teatro de Marionetas.
Livraria Ferin, 16 de Maio, 21h
FIMFA Lx17
Se Tarumba significa atarantar é sobretudo pelo riso irreverente e libertador que nos ajuda a despertar e a reparar por onde andamos, guiados por uma panóplia de figuras onde o nonsense e o real se misturam. Misturar parece ser aliás a divisa desta criação da Tarumba, numa manta de retalhos que joga com as formas, combinando cabeças com troncos alheios e pernas que não pertenciam a esses corpos. Combinar matérias e pensar em novas maneiras de articular e representar o corpo faz parte do caminho das suas vidas de marionetistas. Desse gosto por cadavres exquis resultou uma colagem de Gogol com Jacques Prévert, entre outras personagens que se combinam e articulam umas com as outras, em figuras de papel que se vão transformando, revelando novas formas de representação, como matrioskas que se abrem para descobrir quem mais se esconde ali.
Fora de cena, fora de foco. Divas, vedetas e tipos normais [TEATRO DELUSIO] FIMFA Lx17
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14 de Maio de 2017, Catarina Firmo
14 de Maio de 2017, Catarina Firmo
CRÍTICA
Teatro Delusio, de Familie Flöz
Teatro Maria Matos, 11 de Maio 21h30
Espectáculo de Abertura do FIMFA 2017
Je veux passer dans la coulisse, de l’autre côté du décor, connaître enfin ce qui se cache, cela fût-il affreux. - Gide
Os marionetistas trabalharam durante muito tempo na penumbra, dando protagonismo às matérias e corpos fictícios que animavam, recolhidos e encaixados em castelets. Os técnicos costumam também situar-se em lugares de penumbra, entre bastidores e zonas ocultas ao público. No espectáculo Teatro Delusio que inaugurou o FIMFA 2017, os bastidores são transladados para o palco e os técnicos ocupam a cena, estreando-se como protagonistas. A ideia surgiu durante uma tournée em Itália, num dia de folga para os actores da Familie Flöz em que se surpreenderam a observar os técnicos a trabalhar. Mostrar em cena o que normalmente não se vê foi a primeira motivação para este trabalho.
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