com um toque de Jacques Prévert
Pequena forma em miscelânea de narizes! Um cadavre exquis de cenas, objectos e jogos de palavras, mas sempre com muito nonsense, onde está presente o mundo surreal que nos rodeia.
LIVRARIA FERIN
16 e 17 de Maio às 21h (Terça e Quarta)
Direcção artística, construção e actores-manipuladores: Luís Vieira e Rute Ribeiro Adaptação e textos: Rute Ribeiro Produção executiva: Daniela Matos Fotografias: Alípio Padilha Apoios e parcerias: Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC Estrutura Financiada por: República Portuguesa - Ministério da Cultura / DGArtes Técnica: Figuras de papel e objectos Idioma: Português Público-alvo: +8 Duração: 40 min. aproe.
BILHETES À VENDA NA LIVRARIA FERIN. Reservas: 213 424 422
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A importância de ter um nariz, para não dar com o nariz na porta, não meter o nariz onde não se é chamado, ser dono do seu nariz ou para meter o nariz em tudo! E Jacques Prévert? “Em boa verdade, não se parecia com ninguém.”
Pequena forma em miscelânea de narizes.
Um cadavre exquis de cenas, objectos e jogos de palavras, mas sempre com muito nonsense, onde está presente o mundo surreal que nos rodeia.
A nova produção da companhia A Tarumba inspira-se no universo de Gógol e Jacques Prévert, recorrendo a objectos e a figuras articuladas de papel, criando um ambiente kitsch, insólito e de festa com reminiscências russas...
Um cadavre exquis de cenas, objectos e jogos de palavras, mas sempre com muito nonsense, onde está presente o mundo surreal que nos rodeia.
A nova produção da companhia A Tarumba inspira-se no universo de Gógol e Jacques Prévert, recorrendo a objectos e a figuras articuladas de papel, criando um ambiente kitsch, insólito e de festa com reminiscências russas...
Não sabemos a que época pertence esta dupla que parece perdida no tempo. Aparentam ter o poder de mover o mundo e manipular os seus governantes... Usam as palavras como se estivessem num jogo de xadrez e baralham tudo. Onde se encontram? Num parque de campismo abandonado ou num parque de diversões decadente, mas com muito glitter e cheio de objectos e imagens? Situações insólitas e hilariantes sucedem-se, nas entrelinhas percebemos as referências desta roda giratória de números absurdos. Mas no fim parece ter o sentido do mundo em que vivemos, ou seja, não faz qualquer sentido. A realidade ultrapassou a ficção. E o mais importante? A capacidade de rirmos de nós próprios e a possibilidade de nos reinventarmos.
"Mesmo se a felicidade se esquecer um pouco de ti, jamais te esqueças dela."
- Jacques Prévert
"Mesmo se a felicidade se esquecer um pouco de ti, jamais te esqueças dela."
- Jacques Prévert
“É com marionetas de papel, articuladas e muito divertidas que A Tarumba faz o espetáculo Este não é o Nariz de Gogol, mas podia ser.... com um toque de Jacques Prévert, uma viagem pelo bestiário populista da política contemporânea com um toque kitsch (...).
Nesta miscelânea de narizes, de autores, de citações, de músicas russas e francesas, não faltam outras personagens de papel de Juliette Gréco a Camões passando por Iggy Pop, Serge Gainsbourg, Ives Montand, cujas vozes saem de um velho gira-discos colocado ali mesmo à nossa frente. Vamos até este universo relacionado com o Prévert - do Moulin Rouge, do amor livre e de liberdade, que é um contraponto aos tempos que vivemos (...).”
- Maria João Caetano, Diário de Notícias, 10 de Dezembro de 2016
Nesta miscelânea de narizes, de autores, de citações, de músicas russas e francesas, não faltam outras personagens de papel de Juliette Gréco a Camões passando por Iggy Pop, Serge Gainsbourg, Ives Montand, cujas vozes saem de um velho gira-discos colocado ali mesmo à nossa frente. Vamos até este universo relacionado com o Prévert - do Moulin Rouge, do amor livre e de liberdade, que é um contraponto aos tempos que vivemos (...).”
- Maria João Caetano, Diário de Notícias, 10 de Dezembro de 2016
"(...) Que têm estes autores em comum, além do talento? Uma enorme liberdade criativa, um gosto pelo absurdo e pelo aleatório, um tom quase surreal frequente, uma forte densidade poética. Rute Ribeiro e Luís Vieira, que em conjunto formam A Tarumba - marionetas, formas animadas e um grão de permanente loucura - não resistiram a tê-los como fonte de inspiração para um espetáculo que não recria nenhuma das obras dos autores, mas que, estruturado na regra espartana do cadavre exquis os refere e os homenageia em permanência, mesmo quando é lggy Pop, Barack Obama ou qualquer outro felino que toma as rédeas de um universo que, sem vergonha e sem rodeios, tem a Grande Rússia como fundo (...)."
- João Carneiro, Expresso - Revista E, 10 de Dezembro de 2016
- João Carneiro, Expresso - Revista E, 10 de Dezembro de 2016
BIO
A Tarumba - Teatro de Marionetas foi criada em 1993 por elementos ligados ao Teatro, Cinema, Escultura e à História de Arte, que tinham em comum o amor pela arte das marionetas e que pretendiam desenvolver um trabalho de grande qualidade técnica e artística, bem como trazer uma constante inovação ao Teatro de Marionetas em Portugal.
A companhia é também responsável pela programação e produção anual do Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas - FIMFA Lx, que recebeu o Prémio da Crítica de Teatro 2010 pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Os directores artísticos da companhia, Luís Vieira e Rute Ribeiro, receberam o Prémio Personalidade 2013, inserido no Prémio Nacional Multimédia, atribuído pela APMP - Associação Multimédia, pelo trabalho desenvolvido no âmbito do FIMFA.
Desde 1993 foram encenadas peças como Dr. Faustus de C. Marlowe, Amor de D. Perlimplín com Belisa no seu Jardim de Federico Garcia Lorca, A Tempestade de William Shakespeare, Mahagonny de Bertolt Brecht, Mironescópio: A Máquina do Amor, Cabaret de Insectos: Dracularium Freak, entre outras. As qualidades técnicas e artísticas do projecto têm sido admiradas, não só em Portugal, mas também em países como França, Espanha, Reino Unido, Dinamarca, Argentina, Brasil, República Checa, Eslovénia, Eslováquia, Índia, Paquistão, Hungria ou Turquia. No World Festival of Puppet Art (Praga), a companhia obteve o Prémio de Melhor Dramaturgia, e a nomeação para o prémio de melhor manipulação. Em 2013 o espectáculo Mironescópio foi apresentado na secção IN do Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières.
A Tarumba realiza, desde a sua formação, ateliês experimentais em torno das artes da marioneta e das formas animadas, dirigidos especificamente a formadores, profissionais do espectáculo ou público infantil, destacando-se os workshops de Teatros de Papel realizados em diversas Instituições, Escolas e Bibliotecas. Trabalho realizado em Portugal e internacionalmente.
O CAMa - Centro de Artes da Marioneta é o espaço de residência da companhia e um centro de desenvolvimento de projectos, onde se integra o Projecto Funicular, um programa de formação composto por workshops internacionais que reúne diversas disciplinas artísticas, permitindo o encontro da marioneta com as outras artes.
Ao longo destes 24 anos de actividade, para além de toda a experiência adquirida, a Tarumba criou um acervo artístico importante. O seu espólio, constituído por marionetas da companhia, marionetas “históricas”, teatros de papel (originais do século XIX e princípios do século XX), livros sobre teatro, especialmente sobre teatro de marionetas, fotografias, programas e cartazes, está presente no CAMa.