Uma pincelada de Kantor, uma evocação a Calder e os seus ares burlescos, tornam Bêtes de Foire infinitamente precioso! Absolutamente a não perder: circo, teatro de objectos, dança e marionetas! Para ver dos 8 aos 108 anos!
TENDA NO MUSEU DE LISBOA - PALÁCIO PIMENTA
13 e 14 de Maio às 19h (Sábado e Domingo)
18 e 19 de Maio às 21h (Quinta e Sexta)
20 e 21 de Maio às 19h (Sábado e Domingo)
Estreia Nacional
Concepção: Laurent Cabrol, Elsa De Witte Na pista: Laurent Cabrol, Elsa De Witte, Sokha Cenografia: Laurent Cabrol, Elsa De Witte, assistidos por Fred Sintomer Escultura das personagens: Steffie Bayer Construção das personagens: Ana Mano, Thierry Grand Criação musical: Mathias Imbert, Natacha Muet, Piéro Pépin, Eric Walspeck Desenho de som: Francis Lopez Desenho de luz: Hervé Dilé, Fabien Viviani Bancada: Fred Sintomer Agradecimentos: Antonin Bernier, Laurent Bonnard, To Quintas, Nino/Amalia/Mélinée Administração: Les Thérèses Fotografias: Lionel Pesqué, Philippe Laurençon, Vincent Muteau Produção: Bêtes de Foire - Petit Théâtre de Gestes / Association Z’Alegria Co-produção: Scène Nationale d’Albi, Derrière le Hublot, Capdenac Apoios: Drac Midi-Pyrénées, Conseil régional Midi-Pyrénées Técnica: Circo, teatro de objectos, dança e marionetas Idioma: Sem Palavras Público-Alvo: +8 Duração: 60 min.
Em parceria com: Museu de Lisboa, Programação em Espaço Público e São Luiz Teatro Municipal
Em parceria com: Museu de Lisboa, Programação em Espaço Público e São Luiz Teatro Municipal
Apoio à apresentação: Institut Français du Portugal, em parceria com o Institut Français em Paris, no âmbito do foco sobre a criação contemporânea francesa em 2017
BILHETEIRA ONLINE
BILHETES À VENDA TAMBÉM NA BILHETEIRA DO TEATRO SÃO LUIZ E 1H ANTES NO MUSEU DE LISBOA (pagamentos só em numerário)
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Um espectáculo visual imperdível, para ver em família! Uma ilusão poética e hilariante de um circo!
"Uma pincelada de Kantor, uma evocação a Calder e os seus ares burlescos, tornam Bêtes de Foire infinitamente precioso."
- Laura Plas, Les Trois Coups
Em Bêtes de Foire assistimos a um universo único e onírico, que mistura circo, teatro de objectos, dança, marionetas e a sensibilidade do cinema mudo com inteligência e talento, num espectáculo de circo ‘em miniatura’, que é construído à vista do público.
Debaixo de uma cúpula com 11 metros de diâmetro, os espectadores vão encontrar-se na intimidade de um circo barroco, onde a magia aparece em cada momento. Na pista de estrelas, um casal misterioso irá colocar em funcionamento uma maquinaria lírica.
Poesia em miniatura nasce diante dos nossos olhos, através de figuras criadas com materiais reciclados, roupas usadas e mecanismos. Personagens cativantes que fazem emergir o espírito do circo sob a inspiração do passado e o olhar de hoje.
Estranhas figuras manipuladas, um homem-orquestra, uma costureira que se dedica a construir fantasias e adereços, um palhaço pós-moderno, com um olhar singular e cheio de recursos, faz números impressionantes, desde manipular chapéus que se empilham, voam, fogem e voltam a encaixar-se, num ballet desenfreado, e até bolas de pingue-pongue, que ganham uma nova dimensão e nos deixam de boca aberta. Para além das proezas do circo, a partilha da emoção da construção, da fragilidade da criação com o público, tão perto da pista que quase pode tocar a magia da representação. A poucos centímetros dos espectadores, números impressionantes seguem-se uns a seguir aos outros: malabarismo, acrobacia, funambulismo, magia...
Um espectáculo sensível e cheio de humor, com engenhosos truques sonoros e visuais, que provoca o deslumbramento e o sorriso, para ver em família, dos 8 aos 108 anos!
“Na sua tenda pitoresca, Le Petit Théâtre de Gestes, com os seus pequenos números e o seu minúsculo cão, oferece-nos grandes momentos de poesia e de ternura. Uma pincelada de Kantor, uma evocação a Calder e os seus ares burlescos tornam Bêtes de Foire infinitamente precioso (...).Vemos um circo de personagens e de surpresas, de histórias nunca costuradas com linha branca. Rimos muito, travamos amizade com as suas personagens. Um grande pequeno circo!”
- Laura Plas, Les Trois Coups
“(...) Um palhaço de olhos cansados, pelo qual o tempo não passa, e que (...) manipula objectos banais de qualidades insuspeitas, e a costureira destas marionetas e autómatos, que vivem com eles neste espaço circular com uma estética cheia de encanto, que nos lembra o fantástico mundo dos Hermanos Oligor ou o Circo de Calder, polvilhado com uma pitada do Teatro Zero de Cantor.
(...) Por vezes, parecem levar-nos para o universo de cartoon de Jean-Pierre Jeunet e Marc Caro em Delicatessen (...). Entretanto ela cose. Cose com a sua máquina antiga, que define o ritmo do espectáculo, enquanto ela costura, ele, malabarista de números impossíveis e gestos infinitos - este palhaço (...) que pode parecer-se com Mister Bean, ou deslizar na roupa de Buster Keaton - aperta o fio da vida, desafiando-a na sua complexidade (...).”
- Alexis Fernández, Blogue Titirimundi
“(...) É neste bricabraque de tecidos, gravatas, chapéus e antigas botas, que a dupla encontrou uma forma de fazer um espectáculo tão impressionante, quanto fascinante, com feras de feira mecânicas, construídas à nossa vista, e um cão muito preguiçoso. Criado por Elsa De Witte e Laurent Cabrol, vindos da rua e do circo, este pequeno teatro de gestos está cheio de encanto, de invenção e de uma doce fantasia. Para ver em família (...).”
- Thierry Voisin, Télérama
BIO
Laurent Cabrol, artista de circo, multitalentoso, começou há cerca de quinze anos a aprender malabarismo na escola de circo de Annie Fratellini e depois na escola do Cirque Plume. Em 1996 recebeu uma medalha no Festival Mondial du Cirque de Demain. Co-fundou várias companhias: o circo Convoi Exceptionnel em 1997, o circo Trottola em 2001. Trabalhou com vários artistas, como a coreógrafa Raphaëlle Delaunay. Em 2010, integrou a companhia Théâtre du Rugissant, como marionetista. Durante cerca de vinte anos, tem colaborado regularmente com o Cirque Romanès.
Elsa De Witte é actriz e figurinista, desde 1993, na Cie Babylone e Les Alama’s Givrés, e em outras companhias de teatro de rua. Em 2005 integrou o espectáculo Le Bal des fous, das companhias Les Chiffonnières e Théâtre du Rugissant, também como marionetista. Como Laurent Cabrol, também participou no espectáculo L’Œil du judas, du Théâtre du Rugissant, apresentado no FIMFA Lx12.
Bêtes de Foire reflecte a imagem deste casal, cruzando as artes e os modos de expressão: o teatro e a dança, o gesto e a sensibilidade do cinema mudo, marionetas manipuladas à vista e o circo, é claro!